Qualquer pessoa que se debruçou sobre o processo em que pede cassação e inelegibilidade de Paulinho Freire, Joana Guerra, Álvaro Dias e vereadores sabe que o pleito em Natal de 2024 não é parâmetro para nada. Com Álvaro e Paulinho gabaritando o código eleitoral como bem demonstrou o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), seria impossível eles serem sobrepujados.
Adam Przeworski, professor de ciência política de Nova York, já demonstrou que uma eleição só é democrática se for aberta, competitiva e imprevisível. Carlos Eduardo no primeiro turno e Natália no segundo não competiram numa eleição com tais características, mas contra todo o poder político e econômico da da máquina pública da prefeitura do Natal em suas forças materiais, financeiras e humanas. Por isso que, cometendo crimes eleitorais até no dia da eleição, conforme o monumental trabalho feito pelo GAECO, Paulinho parte parelho no primeiro turno até bem próximo da votação e subitamente aparece, depois das urnas abertas, disparado. O mesmo ocorreu contra Natália no segundo turno.
É neste sentido que a votação que Carlos Eduardo obteve não é parâmetro. Com muitas entregas no decorrer de suas quatro administrações, CE ainda é um cabo eleitoral forte na cidade com capacidade de agregar qualquer candidatura ao senado ou ao governo. Ultimamente, ele mesmo se dispôs a ter o nome testado pelas pesquisas em tais postos.
FONTE: opotiguar.com.br
